Blogger

Gatos e outros tipos de estofos
Noutras linguagens: Cats and other kinds of stuff

Contribuidores

  • JCCosta
  • Rezendes


    • Logótipo do blogue

      Outros estofos do Rezendes


      Estofos para preguiçar
    • Abaixo de Cão
    • Afixe
    • A funda São
    • Ai o Cocó!
    • Anarca constipado
    • Ao Sabor do Vento
    • As Ruínas Circulares
    • Atrás da porta
    • Blogotinha
    • Bomba Inteligente
    • Duelo ao Sol
    • Elasticidade
    • Espelho Mágico
    • Eternamente Menina
    • Eu hoje vou
    • Impertinências
    • jUst bEiNg PeCoLa
    • Letras para EnSonar
    • Levemente Erótico
    • Linha de Cabotagem
    • Lolaviola's Journal
    • Meia Livraria
    • Mulher dos 50 aos 60
    • Objectos
    • Ocidental Praia Lusitana
    • O Vizinho
    • Peciscas
    • Random Precision
    • Retalhos na vida de um prof
    • Rodrigues na Net
    • Tó Colante
    • Uma sandes de atum
    • Vareta Funda
    • Webcedário
    • You've Got Mail
      Estofos acerca de blogues
    • Blogopédia...
    • Weblog
      Estofos arquivados
    • novembro 2004
    • dezembro 2004
    • janeiro 2005
    • fevereiro 2005
    • março 2005
    • abril 2005
    • maio 2005
    • junho 2005
    • agosto 2005
    • setembro 2005
    • outubro 2005
    • novembro 2005
    • dezembro 2005
    • janeiro 2006
    • fevereiro 2006
    • março 2006
    • abril 2006
    • maio 2006
    • junho 2006
    • julho 2006
    • setembro 2006
    • outubro 2006
    • novembro 2006
    • dezembro 2006
    • janeiro 2007
    • maio 2007
    • junho 2007
    • dezembro 2007



  • Procure aqui no GOOGLE 
     (Não é publicidade gratuita, não senhor, é só porque pode ser útil):



  • Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com
  • Estou no Blog.com.pt
  • lavalife website counters
  • quarta-feira, dezembro 07, 2005

    A minha opinião sobre os patos


    S

    obre os patos, é preciso que se diga, é fundamental ter uma opinião, antes do mais porque ter opinião sobre o que quer que seja é mais do que nunca uma questão de direito e de cidadania, uma questão de liberdade, e se há quem diga que tais asserções são por demais escusadas, outros afirmarão precisamente o contrário, que todas as ideias são bem vindas e que quanto mais luz se fizer sobre um determinado assunto mais fácil se torna discuti-lo nos seus diversos pormenores, daí pretender aqui contribuir, mesmo que modestamente, para o debate público desta temática, os patos, pois então, palmípedes indispensáveis em charco que se preze, esteja ele num jardim público ou em ribeira de águas correntes, paradas ou poluídas, havendo contudo quem os prefira assados, com mais ou menos arroz ou sob a forma de qualquer outra iguaria gastronómica, incluindo a forma embrionária que são os respectivos ovos, ou quem se contente em vê-los a nadar de cá para lá ou com aquele andar gingão de macho à portuguesa, faltando-lhes apenas as mãos para enfiarem os polegares à cinta e uma boca mais maneirinha onde pendurar o cigarro e com capacidade para pronunciar a meia dúzia de vocábulos que constituem o seu léxico preferido, depois há ainda as patas-chocas, que quanto mais pressa se leva maior tendência têm de se nos meterem à frente percorrendo com grande diligência um e outro lado dos passeios para que se possa continuar a apreciar devidamente a sua aptidão inata para tal espécie de ocupação do espaço, depois há os patos-bravos, em que ninguém consegue ter mão e que vão a todas, e ainda há a considerar aqueles que são simplesmente patos, não por causa do bico, das penas ou das patas, mas apenas porque o são, fáceis de levar no bico, que é como quem diz ingénuos q.b. e um tanto ou quanto inócuos, se bem que haja quem discorde desta aparente singeleza e os culpe por tudo e por nada, está bem de ver que era o que faltava, que este país estivesse como está por causa de sermos quase todos patos, e sublinhe-se este quase, porque há aqueles que são de Olhão, mesmo que não sejam algarvios, que tenho cá para mim que esses tais até nem vão muito à bola com os algarves a não ser para passar férias, e é vê-los por aí, a arrotarem postas de pescada por tudo quanto é lado, também nem sei para que é preciso tanto alarde para se dar a entender que se andou a comer tal espécie de peixe, que é o mais vulgar que se encontra à venda em tudo o que é supermercado, mas gostos não se discutem, enfim.

    Posted by: Rezendes / quarta-feira, dezembro 07, 2005
    |

    << Principal

    This page is powered by Blogger. Isn't yours?

    Creative Commons License