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  • sábado, maio 14, 2005

    Fátima, futebol e... sardinhas


    N

    ão é que seja admiração nenhuma, nem caso para ficar de cara à banda, nada disso, aliás nem se trata de acontecimento fora do vulgar, extraordinário, motivo para primeira página de jornais, nem nada que se pareça, digno de parangonas no Tal e Qual ou no Independente, muito menos no 24 Horas, facto que dê origem a investigação jornalística de fundo no Expresso ou na Visão, aliás antigamente, ao que consta, era mais do que habitual, mas como eu não tinha televisão nesses tempos não posso aqui corroborar tais alegações, mas vi hoje no telejornal do primeiro canal uma alargada reportagem sobre Fátima, logo seguida, de imediato, sem direito a intervalo nem nada, de outras peças sobre futebol, ficando desde logo à espera do fadinho da ordem para se cumprir a trilogia, e qual não é o meu espanto que o que veio depois foram as sardinhas e os chineses, o que também não está mal, é pena é sardinha escrever-se com ésse e não com éfe, andou lá perto, se eu fosse belfo, que não é desprezo nenhum (e lá vai mais um tiro no politicamente correcto, que não foi ao fundo por pouco, como o porta-aviões da batalha naval, o que vale é que é grande e não se desgraça só com uma rajada de três tiros), acertava mesmo na mouche, que em português de lei é mosca, mas como acertar na mosca é coisa de mau gosto, diz-se assim à francesa, que é mais fino e soa bem, acertar na mosca dava logo a ideia de brincadeira de marmanjões num urinol de terceira categoria, pois as sardinhas andaram lá perto, que é tradição também antiga, se bem que essa dos chineses é que é mais recente, tenho a impressão que data do Euro 2004, do ano passado, portanto, que desataram a abrir lojas por todos os lados só para nos embarretarem com umas bandeiras nacionais aldrabadas, mas também a bandeira nacional já está mais do que farta de ser aldrabada, que uma pessoa não vê duas iguais, umas têm os castelos com porta e outras sem porta, umas com riscos outras nem por isso, quem ler estas linhas há-de dizer e eu ralado(a), como se isso fosse importante, mas é, sim, senhor, ou sim, senhora, dependendo do sexo dos leitores, é mais do que importante, é fundamental, é primordial que não se brinque com os símbolos nacionais, é como as sardinhas, na brasa ou em lata, o atum já não digo, que vem de mais longe, mas as sardinhas são aqui da nossa costa, desde tempos imemoriais que é comida do povo, já o Mal-Cozinhado vendia sardinhas, não tínhamos cá bacalhaus nem natas nem nada disso, e agora vamos exportá-las para a China, só faltava aquela gente toda dar cabo das nossas sardinhas, que já são poucas, nem com o fim da Feira Popular conseguiram que elas crescessem e se multiplicassem, mas também queriam o quê?, as sardinhas não passam a vida a fazer mais sardinhas, não pensam só nisso como as pessoas, ora essa, têm mais preocupações na vida, que isto de ser sardinha dá muito trabalho, uma data de ralações, educar os filhos, ir à escola (e aqui os ingleses é que a sabem toda, que chamam escolas àquelas ranchadas de peixes a que nós damos o nome de cardumes), e ainda por cima agora querem que aprendam chinês, o que não é nada fácil, mais valia apenderem a dar pontapés numa bola e irem de promessa a Fátima.

    Posted by: Rezendes / sábado, maio 14, 2005
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