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  • sexta-feira, maio 06, 2005

    As termotebes


    A

    qui há uns anos atrás apareciam uns anúncios na televisão que faziam alarde às virtudes de umas camisolas interiores que, ao que se dizia, protegiam quem as usasse de todos os frios possíveis e imaginários, as termotebes, já nem sei se era assim que se escrevia, recordo-me de ter comprado um espécime dessa coisa para ver se havia algum fundo de verdade em tais publicidades, e não é que a coisa resultava mesmo, apesar de ficar a deitar faíscas por todos os lados quando a despia, com uma data de estalos à mistura, que a electricidade estática parece que tinha resolvido fazer precisamente ali o congresso das electricidades estáticas, nem sei se aquilo fazia algum mal, nesses tempos não havia cá recomendações da União Europeia acerca das camisolas interiores, nem era preciso usar colete reflector para se poder utilizar a camisola por baixo nem nada, e não tenho memória de terem alguma vez saído artigos na Proteste acerca de tais itens, entrava-se na loja, pagava-se em escudos e lá se levava a peça de vestuário para casa, depois era vesti-la e já estava, hoje em dia já nem sei se existem, não ando propriamente aí pelas lojas a procurá-las, a entrar e sair e a perguntar tem termotebes?, não?, podia dizer-me se ainda há à venda?, não sabe?, não conhece?, obrigado, também não faço disso um passatempo, mas podia fazer, quem sabe, tornar a demanda da termotebe a razão de existir, isto tudo apesar daquilo que para aí se propaga acerca de quem usa camisolas interiores (homem que é homem não usa camisola interior), de estarmos quase, quase no verão e o calor começar a apertar, ia-me já prevenindo para o próximo inverno, era o que era, que se o frio for tanto quanto o calor que vai estar nos próximos meses bem vale a pena ir guardando uma roupita mais quente, por oposição à roupa mais fresca que vai ser necessária nos tempos que se aproximam, para a falta de água que se anuncia pode-se ao menos combatê-la com a ausência de abafos, passa-se a ir quase nu para o trabalho, aí é que era o bom e o bonito, que afinal trabalho não é praia, não é, não, nem piscina nem nada disso, ia tudo parar à esquadra como nos filmes de antigamente, ao menos haviam de dar água aos detidos, que o tempo das sevícias por tudo e por nada já lá vão, isto digo eu, que gosto de contrariar a Amnistia Internacional, o fórum prisões ou lá o que é, que sou boa pessoa e ando mais do que convencido de que nas esquadras só tratam bem as pessoas, oferecem-lhes chá e bolinhos, até lhes dão acesso gratuito à Internet, auscultadores e aparelhos para se ouvir a música que se quiser sem incomodar ninguém, e se calhar ir lá parar no inverno ainda fornecem termotebes de borla. Viva o progresso. Vivam as termotebes.

    Posted by: Rezendes / sexta-feira, maio 06, 2005
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