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  • terça-feira, abril 05, 2005

    Com seiscentos mil demónios

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    Abigotr – Demónio de uma ordem superior, que comanda sessenta legiões e que se mostra sob a aparência de um belo cavaleiro com lança, estandarte e ceptro. Sabe o futuro e ensina aos chefes os meios de se fazerem amar pelos soldados.
    Abraxas – Os demonógrafos fizeram dele um diabo com cabeça de rei e serpentes por pés, sendo apresentado nos amuletos com uma cabeça de galo, pés de dragão e chicote na mão, sendo um dos deuses de algumas teogonias asiáticas, de onde proveio abracadabra. Constituía o deus supremo para uma seita herética do século II, os basilídios, que, como achavam que as sete letras gregas com que formavam o seu nome faziam em grego o número 365, colocavam sob as suas ordens vários génios que presidiam aos trezentos e sessenta e cinco céus, e aos quais atribuíam 365 virtudes, uma para cada dia.
    Adramelech – Grande chanceler dos infernos, intendente do guarda-roupa do soberano dos demónios e presidente do alto conselho dos diabos. Os rabinos dizem que aparece sob a forma de mula e por vezes de pavão. Era adorado na Assíria, onde se queimavam crianças nos seus altares.
    Amduscias – Grão-duque dos infernos, que tem 25 legiões sob o seu comando. Tem a forma de um licorne, aparecendo sob figura humana quando é invocado. As árvores inclinam-se ao som da sua voz e tem o dom de dar concertos, fazendo-se acompanhar pelo som de trompetes e outros instrumentos musicais.
    Andras – Grande marquês dos infernos, que comanda trinta legiões. Aparece com corpo de anjo, cabeça de mocho, montando num lobo preto, levando na mão um sabre pontiagudo. Ensina a maneira de matar os inimigos, os senhores e os criados e suscita as discórdias e as querelas.
    Astaroth – É um poderoso grão-duque dos infernos, que tem o aspecto de um anjo bastante feio e que se mostra montado num dragão infernal, segurando uma víbora numa das mãos. Ensina a fundo as artes liberais e comanda quarenta legiões. É citado com um dos sete príncipes do Inferno que visitaram Fausto.
    Bael – Demónio citado no Grande Grimório, à cabeça das potências infernais, havendo quem lhe chame o primeiro rei do inferno. Mostra-se com três cabeças, tendo uma a figura de um sapo, outra a de um homem e a terceira a de um gato. A sua voz é rouca e torna aqueles que o invocam finos e espertos, e ensina-lhes a maneira de se tornarem invisíveis. Sob o seu comando tem sessenta e seis legiões.
    Belphegor – demónio das descobertas e das invenções engenhosas, que muitas vezes se apresenta sob a forma de uma mulher jovem. Há quem diga que tem sempre a boca aberta e dá riquezas.
    Beyrevra – Demónio indiano, chefe das almas que erram no espaço, transformadas em demónios aéreos, com grandes unhas muito curvas.
    Cali – Rainha dos demónios e sultã completamente preta, que usa um, colar de crânios de oiro e a quem ofereciam vítimas humanas.
    Caym – Demónio de classe superior, grande presidente dos infernos, que outrora pertenceu à classe dos anjos e que se mostra habitualmente sob a forma de um melro. Em forma humana, responde do meio de um braseiro ardente. Usa na mão um sabre afilado. É o mais hábil dos sofistas do inferno e pode fazer desesperar um mestre de lógica com a argúcia dos seus argumentos. Foi com ele que Lutero teve uma famosa disputa. Comanda trinta legiões dos infernos.
    Copulação - Palavra que exprime a união dos sexos e que os demonógrafos utilizam quando referem que os bruxos e as bruxas praticam a cópula durante o sabat com um diabo que toma a forma de homem para as mulheres e de mulher para os homens, também actuando sob a forma de pato, galinha, gato ou qualquer outro animal. Os filhos nascidos destas cópulas são pequenos e magros, secam três amas sem disso tirar proveito, gritam quando se lhes toca e não vivem mais do que sete anos.
    Diabo – Nome que se dá aos demónios em geral. Deriva de uma palavra grega que designa Satanás, precipitado do céu. Alguns demonógrafos afirmam que não se deve confundir demónios com diabos: os demónios são espíritos familiares e os diabos anjos das trevas.
    Euronómio- Demónio superior, príncipe da morte. Tem dentes grandes e compridos, um corpo coberto de pústulas e veste uma pele de raposa. Era conhecido dos pagãos, havendo uma estátua dele no templo de Delfos.
    Flauros – Grande general dos infernos, que se revela sob a forma de um leopardo. Quando toma a forma humana, adquire um rosto horrendo, com os olhos flamejantes. Conhece o passado, o presente e o futuro, e comanda vinte legiões.
    Furcas – Cavaleiro, grande presidente dos infernos, que aparece sob a forma de um homem vigoroso, com uma longa barba e cabelos brancos, montado num cavalo, segurando um dardo pontiagudo. Ensina a lógica, a estética, a quiromancia, a piromancia e a retórica. Conhece processos de achar as coisas perdidas, descobre os tesouros e tem vinte e nove legiões de demónios sob o seu comando.
    Homem Negro – O homem negro, que promete aos pobres fazê-los ricos se eles quiserem entregar-se a ele não é mais do que o diabo em pessoa.
    Íncubos – Demónios libidinosos e lascivos que se metem com mulheres e donzelas. Outrora uma mulher não podia ter um amante que não fosse um demónio saído do abismo e constituíam prova das suas proezas amorosas as marcas que deixavam nos corpos das suas bem-amadas.
    Lechies – demónio dos bosques, com corpo humano até à cintura, com cornos, orelhas e pêra de chibo, tendo figura de bode da cintura para baixo. Fazem um cerco cerrado aos viajantes, imitando vozes de pessoas conhecidas. Atraem-nos para as cavernas, onde se entregam ao prazer de os matar à força de cócegas.
    Malphas – Grão-presidente dos infernos, que aparece sob a forma de corvo. Quando se mostra em figura humana, o som da sua voz é rouco. Constrói cidadelas e torres inexpugnáveis, derruba as muralhas inimigas, faz encontrar bons obreiros, recebe sacrifícios e engana os sacrificantes. Tem quarenta legiões sob o seu comando.
    Melchom – Demónio tesoureiro, que, nos infernos, paga aos empregados públicos.
    Pruflas ou Busas – Príncipe e grão-duque do império infernal. Provoca discórdias, desencadeia guerras e querelas e reduz as pessoas à mendicidade. Sob as suas ordens tem vinte e seis legiões.
    Ronwe – Marquês e conde do inferno, que aparece sob a forma de um monstro; dá aos seus adeptos o conhecimento das línguas. Sob as suas ordens tem dezanove coortes infernais.
    Sabat – É a assembleia em que os demónios, os feiticeiros e as feiticeiras realizam as suas orgias nocturnas. Entregam-se geralmente à prática do mal, desencadeiam o medo e o pavor, preparam malefícios e meditam em abomináveis mistérios. O sabat celebra-se numa encruzilhada ou em qualquer outro lugar deserto e selvagem, junto de um lago, de um tanque ou de um pântano, pois aí fazem o granizo e fabricam as tempestades. O local que serve para essa assembleia recebe uma tal maldição que nem a erva nem qualquer outra coisa aí pode crescer.
    Sapo – Os sapos ocupam um lugar distinto na feitiçaria. As feiticeiras amam-nos ternamente e tratam-nos com muitos mimos. Têm sempre o cuidado de ter alguns, que elas habituam a servi-las e que vestem com librés de veludo verde.
    Stolas – Grande príncipe dos infernos que aparece sob a forma de um mocho. Ensina a astronomia, as propriedades das plantas e o valor das pedras preciosas quando toma a forma de um homem e se mostra diante do exorcista.
    Súcubos – Demónios que tomam a figura de mulheres e procuram os homens.
    Ukobach – Demónio de uma ordem inferior. Mostra-se sempre com o corpo em chamas. Consideram-no o inventor das frituras e dos fogos-de-artifício. Está encarregado de cuidar do óleo das caldeiras infernais.
    Xaphan – Demónio de segunda ordem. Quando Satanás e os seus anjos se revoltaram contra Deus, Xaphan juntou-se aos descontentes, que de bom grado o receberam por causa do seu espírito inventivo. No Inferno, atiça continuamente o lume dos fornos com a boca e com as mãos. Tem por emblema um fole.
    Yan-Gant-Y-Tan – Espécie de demónio que circula de noite na Finisterra. Usa cinco velas sobre os seus cinco dedos, que faz girar como se fosse uma dobadoira. O seu encontro é de mau agoiro para os bretões.
    Zozo – Demónio que possuiu, em 1846, uma donzela na vila de Teilly, na Picardia. Quando ela andava a quatro patas era Zozo que a puxava por detrás.

    Obra de referência sobre este assunto, de ondem foram retiradas estas informações, é o Dicionário Infernal de Collin de Plancy, da editora Cavalo de Ferro.
    Posted by: Rezendes / terça-feira, abril 05, 2005
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