Blogger

Gatos e outros tipos de estofos
Noutras linguagens: Cats and other kinds of stuff

Contribuidores

  • JCCosta
  • Rezendes


    • Logótipo do blogue

      Outros estofos do Rezendes


      Estofos para preguiçar
    • Abaixo de Cão
    • Afixe
    • A funda São
    • Ai o Cocó!
    • Anarca constipado
    • Ao Sabor do Vento
    • As Ruínas Circulares
    • Atrás da porta
    • Blogotinha
    • Bomba Inteligente
    • Duelo ao Sol
    • Elasticidade
    • Espelho Mágico
    • Eternamente Menina
    • Eu hoje vou
    • Impertinências
    • jUst bEiNg PeCoLa
    • Letras para EnSonar
    • Levemente Erótico
    • Linha de Cabotagem
    • Lolaviola's Journal
    • Meia Livraria
    • Mulher dos 50 aos 60
    • Objectos
    • Ocidental Praia Lusitana
    • O Vizinho
    • Peciscas
    • Random Precision
    • Retalhos na vida de um prof
    • Rodrigues na Net
    • Tó Colante
    • Uma sandes de atum
    • Vareta Funda
    • Webcedário
    • You've Got Mail
      Estofos acerca de blogues
    • Blogopédia...
    • Weblog
      Estofos arquivados
    • novembro 2004
    • dezembro 2004
    • janeiro 2005
    • fevereiro 2005
    • março 2005
    • abril 2005
    • maio 2005
    • junho 2005
    • agosto 2005
    • setembro 2005
    • outubro 2005
    • novembro 2005
    • dezembro 2005
    • janeiro 2006
    • fevereiro 2006
    • março 2006
    • abril 2006
    • maio 2006
    • junho 2006
    • julho 2006
    • setembro 2006
    • outubro 2006
    • novembro 2006
    • dezembro 2006
    • janeiro 2007
    • maio 2007
    • junho 2007
    • dezembro 2007



  • Procure aqui no GOOGLE 
     (Não é publicidade gratuita, não senhor, é só porque pode ser útil):



  • Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com
  • Estou no Blog.com.pt
  • lavalife website counters
  • sexta-feira, fevereiro 18, 2005

    Mais coisas de extraterrestres

    E

    les são Susana e Mário, formação universitária, profissões diversificadas, ela trabalhadora independente, ele no ensino, mas também músico, com filhos de anteriores uniões, nenhum do mútuo arranjo em que actualmente se encontram envolvidos, partilham, além de casa, comida e cama, um interesse na área das percepções extra-sensoriais, para além de um fascínio pelas civilizações extraterrestres que piamente acreditam existirem.

    Acima, os factos. Seguidamente, a história.

    Há quem creia, com uma convicção muito forte e arreigada em não sei bem o quê, que há vida para além da Terra e que essa vida se passeia de quando em vez por este nosso planeta, a fazer o quê não sei, provavelmente como observadores de momentos eleitorais como aquele que presentemente vivemos, mas o certo é que acreditam e que se dispõem a passar algum tempo a ver se dão de caras com alguém proveniente do espaço sideral, também ignoro com que finalidade, provavelmente para saber dos hábitos gastronómicos e musicais de tais gentes, se de gentes na verdade se trata, que poderão ser outra coisa qualquer, sei lá, tubérculos inteligentes, por exemplo.

    Na passagem de século que ainda recentemente vivemos, já lá vão uns cinco anitos e pouco, eu sei, mas nessa passagem de ano, em vez de se enfiarem num daqueles hotéis que comemoram a data com jantares e ceias e vestidos de noite e fatos e gravatas e garrafas de espumante e lagostas suadas e acompanhamentos musicais para abanar o rabo e bebedeiras de caixão à cova e respectivos acessórios, meteram pés a caminho e foram esperar a chegada dos tais extraterrestres num descampado junto a um dos muitos bairros periféricos de Lisboa, na perfeita convicção que daquela é que era, iam lá agora esses longínquos vizinhos perder a oportunidade de comemorarem uma efemérides destas, levaram cobertores, um termos com chá quente, sandes de galinha, de presunto, de queijo e de atum, batatas fritas de pacote, outro termos com café, máquina fotográfica e de filmar, gravador áudio, pilhas sobressalentes para o que desse e viesse, dois colchões de campismo, um par de lanternas eléctricas e um petromax, não fosse dar-se o caso de se avariarem os apetrechos eléctricos, que é o que costuma acontecer nos filmes, saíram de casa por volta das dez e pouco e lá montaram a espera.

    Claro que, no dia seguinte, a polícia, na ronda nocturna que faz de manhã que é para ter tempo de descansar o bastante antes de se meter à rua, deu com o casal a dormir debaixo dos cobertores já meio cobertos de geada, acordou-os e perguntou-lhes o que estavam ali a fazer, e eles, ainda meio estremunhados de sono, pensaram que aquele é que era o tal contacto, o encontro imediato do grau não sei quantos com uniformes azuis e bonés com emblemas, afinal não eram, ficaram com um melão daqueles, decepção tamanha é que não esperavam, recolheram a tralha sem grandes explicações e regressaram ao lar familiar com uma história para contar aos amigos, de onde se infere que nem sempre aqueles que esperamos aparecem na hora certa, e daí nunca se sabe, acho que estão com disposição de lá voltar mais umas vezes, quem espera sempre alcança, lá dizem por aí, ou diziam, que isto do adagiário popular umas vezes resulta, outras assim-assim, mas a maior parte das vezes tenho cá para mim que o que quiseram foi enfiar-nos um barrete. Desde que não seja da polícia...

    Posted by: Rezendes / sexta-feira, fevereiro 18, 2005
    |

    << Principal

    This page is powered by Blogger. Isn't yours?

    Creative Commons License