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  • quarta-feira, janeiro 26, 2005

    Um gato choné



    ...devem ser portugueses os gatos, olá se devem, ficam sempre de pé atrás...
    C

    onheço um gato que é completamente choné. Choné desde o nariz até à ponta do rabo. Fui-lhe introduzido aqui na escada do prédio onde moro, numa das suas ocasionais visitas ao patamar onde fica a minha porta, creio que andava escapado, ou apenas a alargar os horizontes, que a vida de um gato doméstico, por melhor vontade que se tenha, não é propriamente um mar de rosas, esta é boa, mar de rosas, nunca ouvi falar de mar de cravos, de mar de jasmins, de mar de amores perfeitos, neste último é que não me importava de navegar, ou ir por ele fora até aos confins do mundo, mas lá que é discriminação em relação às outras flores de certeza que é, nem as flores se livram desse problema, o melhor é apresentar queixa à associação anti-discriminação, que deve haver alguma, não é, hoje em dia há associações para tudo, até para os ateus, não consigo perceber porquê, se uma pessoa é ateia isso é lá com ela, não tem que andar para aí a fazer campanha eleitoral, já basta as que há, agora mesmo andamos a levar com uma nos ouvidos, e se não houver inventa-se, depois se calhar ainda querem que se vote, cruzinha X nos ateus, mais abaixo nos incrédulos, mais abaixo ainda nos cépticos, se não acreditamos então porque é que vamos acreditar nos outros que se querem associar, o melhor é desconfiar, nisto os portugueses dão cartas, andam sempre de olho gordo no parceiro do lado, não vá ele por bom caminho e me deixe para trás, que ficar para trás ninguém gosta.

    O gato é choné mas é simpático, dá a pata, aceita umas festinhas, se bem que com alguma desconfiança, também nunca vi gato que confiasse inteiramente fosse em quem fosse, devem ser portugueses os gatos, olá se devem, ficam sempre de pé atrás, o melhor é dizer pata, também não quero que me acusem de meter os pés pelas patas, salvo seja, que eu cá patas, ou patos, não pretendo ser sexista, gosto de as ver a nadar nas águas dos lagos, dos rios, já comer isso não, mas há quem goste, só peço a esses é que não mas impinjam, se faz favor.

    Nem sei quem são os donos do gato. Acho que nem quero saber. Tenho cá para mim que não se pode confiar mesmo nada em quem dá o nome de Choné a um gato, que diabo, choné?, que raio de nome, desgraçado do bicho, ainda nem sabe da vida e já é choné, quem lhe pôs o nome é que devia ser choné, o que quer que seja que isso é, mais uma cacofonia a acrescentar à lista, pronto, já aqui ficou registado, por isso podem passar à frente, adiante, os meus gatos, quando os tive, tinham nomes mais simpáticos, pouco imaginativos, decerto, mas decerto mais simpáticos, com personagens da Disney, Mickey, Bambi, era o que líamos na altura, para além de outras coisas, mas gostávamos e éramos pequeninos, sempre era mais agradável chamar Bambi, Bambi, Mickey, Mickey, do que andar para aí aos gritos choné, choné, olha que bem que fica aquela senhora ali a gritar choné, será que está a falar com o padeiro, ou é a porteira que não lhe agrada, coitada da mulher, anda aí escada acima, escada abaixo o dia inteiro e ainda ouve choné, choné, deve é pensar com os seus botões choné és tu, não querem lá ver, que nunca dei confiança a esta gente para me insultar desta maneira.

    Posted by: Rezendes / quarta-feira, janeiro 26, 2005
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