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domingo, dezembro 05, 2004
História de sucesso
Quando a mulher entrou em parafuso, comprou um carro novo e desandou. Calcorreou Alentejo abaixo e acima, meteu-se pelas Beiras e acabou enfiado na Galiza. À laia de compensação, comprou um cachorro e passaram a meter conversa com ele sempre que saía à rua com a cão à mija da ordem. Água vai, água vem, meteram-se na cama dele p’ra cima de duzentas galegas, umas mais baixas outras menos, até que começou a fazer selecção por alturas: não valiam mais de metro e setenta nem menos de metro e sessenta. Andava com um metro no bolso, desses de carpinteiro, que têm uma língua de dois metros e meio, e fez umas marcas na soleira da porta, que era para não se dar a enganos. A coisa resultou durante uns meses, até que as tipas começaram a dar com aquele mania e a acharem-no meio esquisito. Foi nessa altura que arranjou uma cadela para fazer companhia ao cão. Mandava-os à rua e às compras na mercearia do dom Agustín sozinhos (levou um tempinho a ensinar-lhes o truque) e deixava-se ficar para ali deitado na cama ou no sofá a ler jornais e a coleccionar os suplementos. Organizava-os em pilhas por assuntos e entretinha-se a meter-lhes umas capas artísticas que fabricava com cartão prensado, tecidos de cortinados e tintas acrílicas. Um dia a mulher que lhe fazia a limpeza gabou-lhe os dotes artísticos e levou uns quantos volumes de oferta. Ela pespegou-os na lojeca da nora. Aparentemente fizeram sucesso.
Hoje o homem é milionário e tem umas fábricas de encadernações de luxo que exporta para os States e a América Latina. Entretanto os cães multiplicaram-se e moram todos lá em casa. Os pais, os filhotes, os netitos e mais um ou outro rafeiro que arrepanhou das ruas. Parece que são felizes.
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Rezendes / domingo, dezembro 05, 2004
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